domingo, 19 de agosto de 2012

Informativo - Ago/12

Temos recebido diversos e-mails que perguntam se o Blog apoia o SINPAF contra a Embrapa. A resposta é NÃO. O Blog é independente de orientação político-partidária. O desafeto da relação Sindicato x Embrapa é carente de perspicácia, e a Embrapa corre grave perigo. Fragilizar a instituição deixa o campo fértil para os seus inimigos. Para nós a Embrapa vem em primeiro lugar. É um patrimônio autárquico do povo a ser defendido contra os interesses nefastos como os que pagam o jornal “Estado de São Paulo” para atacar a Embrapa. Antes escrevia um “âncora” do telejornal. Agora um ex-embrapiano ajuda a desacreditar a Embrapa, com fortes indícios de uma ação orquestrada e a preparar a opinião pública em favor da privatização. Haja manipulação externa. No caso do acordo trabalhista, esse foi convenientemente parar no TST onde segue mais para o final do ano evitando o aumento da despesa pública em época de eleição. Seria mais produtivo se o Sindicato verdadeiramente abraçasse o projeto autárquico. Se fosse agitar a sua bandeira no Congresso Nacional em busca de apoio para sua proposta de acordo coletivo, e se tratasse dessas causas diretamente com o Chefe da Casa Civil da Presidência da República. Lembrando: o DEST é um muro de contenção cujo papel é evitar que as reivindicações incomodem àqueles que realmente têm o poder de decisão. A seqüência dos acontecimentos se mostra lógica e clara, basta ter olhos de ver.

2 comentários:

  1. Acrredito que todo o sistema agropecuário nacional deve se adaptar aos novos rumos do Brasil.
    Antes, no modelo de substituição de importações o Estado precisava ele mesmo fazer. Por isso o Sistema foi criado todo ele na forma de empresas públicas.
    Agora são novos tempos, novos rumos. O Estado deve ser um grande articulador, deve elaborar e propor políticas públicas. Mas não é mais ele o executor. Ele criará as condições e estimulará o setor privado.
    Faz-se necessário que o processo de transição se inicie com a criação de um órgão público que substitua a antiga EMBRATER, coordenando as EMATERES e proporcionando o fomento e o desenvolvimento do campo.
    Esse novo órgão, dentro da atual lógica pública contemporânea, seria muito provavelmente uma AGÊNCIA executiva.
    Todas as EMATERES passariam paulatinamente à condição de agênicas estaduais (muitas já estão se transformando, como é o caso da de GO).
    Porque deveria a EMBRAPA se manter fora do curso inveitável da formação econômica e política brasileira?
    Mas, miseravelmente o temos assistido atônitos os oportunistas de plantão nas beiradas da irresponsabilidade de destruir este belíssimo trabalho que já faz 40 anos por meio da penumbra privatista.

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  2. Este novo órgão podeeria ser uma nova Unidade da EMBRAPA. Isso significaria mais pessoal, novos concursos, mais orçamento, maior importância de governo tanto no Federal, como nos estaduais.

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