segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Embrapa em agonia

Uma coisa a EMBRAPA deve estar consciente. Quando for privatizada haverá demissões, e o interesse privado dominará a presidência, a direção e as chefias. Acontece também que em razão de interesses financeiro as Unidades que não tiverem tecnologias comerciais, simplesmente serão fechadas.
A pergunta é: o que vai acontecer com o restante da EMBRAPA quando o resultado financeiro não for suficiente? Será que o interesse privado irá manter a EMBRAPA com base no resultado social? Duvidamos muito.
Esse negócio de multinacional é uma ação irresponsável tocada em frente por motivos mesquinhos. É chegado o momento dos empregados da EMBRAPA se posicionarem. Agora terão que colocar na balança a chance de se tornarem uma agência de estado vibrante em pesquisa e em políticas públicas (autarquia) ou se tornarem lacaios do capital internacional.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Classificados: Vende-se a EMBRAPA

Entendemos que estão planejando uma Sociedade Anônima de Capital Fechado (S.A. Fechada).
As cotas de ações da EMBRAPA deverão ser vendidas para as multinacionais das quais destacamos a MONSANTO. A União Federal deterá, no inicio, a maioria das ações (mas somente nos primeiros anos).
As multinacionais comporão o Conselho Superior de Administração e ditarão as regras. Indicarão a presidência, a direção e as chefias.
Haverá listas demissionais sucessivas para que executivos indicados sirvam ao interesse privado de dentro da EMBRAPA.
Na pratica o governo e a população perdem um órgão estratégico e indispensável a segurança alimentar do Brasil.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Embrapa: Multinacional ou Autarquia Especial?

Na última semana de janeiro a revista Época publicou uma nota que afirma estar com a Presidente Dilma a primeira fase de um projeto para transformar a EMBRAPA em uma empresa multinacional de pesquisa. Quem está sabendo? Quem já sabia?
A primeira fase de outras que serão implementadas aos poucos, discretamente, mas seguindo um plano elaborado nas sombras por um grupo não revelado que talvez conte com o apoio de gente da EMBRAPA. Não é amargo o pressentimento de que a Secretaria de Gestão Estratégica (EMBRAPA SEDE – SGE) possa estar sendo usada como parte desse plano?
O chefe da SGE não é brasileiro. Recentemente deixou a Universidade da Califórnia (EUA) para assumir a função. Não existe na EMBRAPA alguém capacitado? A SGE também abriga o Sr. Mark Horn, consultor e cidadão dos Estados Unidos da América que por vários anos se aprofunda na forma EMBRAPA de trabalho, pesquisa e gestão.
Tornar a EMBRAPA uma multinacional é uma traição contra a história da empresa, ao esforço nacional do nosso povo. Percebe-se, então, o risco da confusão do conceito de empresa pública de direito privado. A EMBRAPA não pode ser empresa, tem de ser uma agência (tais como as parceiras americanas “Agricultural Research Service – ARS/USDA” e “Economic Research Service – ERS/USDA”) e as agências (no Brasil) são todas autarquias.