Na última semana de janeiro a revista Época publicou uma nota que afirma estar com a Presidente Dilma a primeira fase de um projeto para transformar a EMBRAPA em uma empresa multinacional de pesquisa. Quem está sabendo? Quem já sabia?
A primeira fase de outras que serão implementadas aos poucos, discretamente, mas seguindo um plano elaborado nas sombras por um grupo não revelado que talvez conte com o apoio de gente da EMBRAPA. Não é amargo o pressentimento de que a Secretaria de Gestão Estratégica (EMBRAPA SEDE – SGE) possa estar sendo usada como parte desse plano?
O chefe da SGE não é brasileiro. Recentemente deixou a Universidade da Califórnia (EUA) para assumir a função. Não existe na EMBRAPA alguém capacitado? A SGE também abriga o Sr. Mark Horn, consultor e cidadão dos Estados Unidos da América que por vários anos se aprofunda na forma EMBRAPA de trabalho, pesquisa e gestão.
Tornar a EMBRAPA uma multinacional é uma traição contra a história da empresa, ao esforço nacional do nosso povo. Percebe-se, então, o risco da confusão do conceito de empresa pública de direito privado. A EMBRAPA não pode ser empresa, tem de ser uma agência (tais como as parceiras americanas “Agricultural Research Service – ARS/USDA” e “Economic Research Service – ERS/USDA”) e as agências (no Brasil) são todas autarquias.
Meu Deus do Céu!!!!!!!!!!!!!!! Que será de nós?????????????????? Ninguém está fazendo nada pra evitar essa TRAGÉDIA com nossos empregos?????
ResponderExcluirTem cheiro de privatização do ar...onde há fumaça, há fogo...
ResponderExcluirQuem lembra de 2009? Vocês lembram que o Senador Delcídio Amaral quis abrir o capital da Embrapa? Controle da União e 49% nas bolsas de valores. O PL foi rejeitado por unanimidade na Comissão de Agricultura do Senado. Foi considerado pelos senadores inoportuno abrir a estatal para investimentos privados devido ao seu papel estratégico no desenvolvimento de pesquisas e novas tecnologias ao país. E agora, José?
ExcluirÉ por isso que a Embrapa não queria ouvir de jeito nenhum a palavra AUTARQUIA. Já estava tudo planejado na surdina. Vão fazer o que o Fernando Henrique Cardoso não conseguiu anos atrás.
ResponderExcluirComenta-se, no âmbito da Embrapa, que por várias vezes houve tentativas de mudança de regime jurídico da empresa para autarquia.
ResponderExcluirÉ voz corrente que nos bastidores forças ocultas (que já não se ocultam tanto) sempre repeliram as oportunidades de mudança, principalmente no governo Lula, que escancarou as portas para a Embrapa. Inclusive com reais possibilidades de plano de cargos e salários condizente com as realizações da empresa. O SINPAF, desnorteado dos seus objetivos e no seu peleguismo flagrante, sempre fazendo o jogo dos dirigentes da empresa, perdeu as oportunidades históricas. E o que é mais grave: omitiu essas questões dos filiados, cujos dirigentes da época deveriam ter os nomes divulgados como traidores da categoria.
A quantas andam esse projeto Autarquia Especial?
ResponderExcluirNão se comenta mais nada. O SINPAF disse que discutiria a questão. Morreu mesmo com aquele parecer da AJU? Não será levado para a Presidência da República analisar?
Ninguém comenta mais nada. Nem aqui no blog nem o sindicato. Estive ontem na assembléia na esperança de ouvir sobre o projeto de autarquia e o da Embrapa S/A e não foi falado nada.
ResponderExcluirAcho que o Embrapa S/A não passa, mas, e o projeto Autarquia?
O sindicato traballha em acordo com a EMBRAPA. Toda a movimentação acontece orquestrada. Fantasia, teatro, jogo de cena. O evento do sindicato para tratar da autarquia na SEDE foi arranjado. Uma montagem para a direção vencer democraticamente um debate que ja perdeu.
ResponderExcluirO jogo de cena do sindicato foi passar nas entrelinhas mensagem oposta aos benefífios reais da transformação da EMBRAPA em Autarquia. O sindicato levou o DIEESE para confundir a cabeça de colegas que pouca informação tinham sobre o assunto. AUTARQUIA JÁ!
ExcluirO SINPAF embarcou numa canoa furada ao fazer o jogo de cena da EMBRAPA. Agora tem que ficar esperto para impedir a transformação da EMBRAPA em S.A. Tem que correr atrás do prejuízo. Urgente.
ExcluirApós ler os três últimos comentários, a ficha caiu.
ResponderExcluirQuer dizer então que a Assembléia Geral do dia 07 de novembro de 2011, em que o Sinpaf Nacional associado com a Seção Sindical Sede conseguiram com facilidade a liberação do auditório e a dispensa dos empregados para comparecer foi uma armação?, foi um esquema montado para liquidar de vez com o projeto Autarquia Especial?
Quer dizer então que o cara do Dieese, que não apresentou nenhum estudo técnico, mas embasado na "achologia" veio de encomenda e preparado para liquidar com as aspirações do projeto Autarquia Especial?
Tudo está muito esquisito.
Para completar, a EMBRAPA continua a afirmar e reafirmar a interpretação da AJU como uma verdade incontestável.
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