quinta-feira, 12 de abril de 2012

POR TRÁS DOS BASTIDORES

O Dr. Delfim Neto colocou muito bem no seu artigo na Folha de São Paulo (11 de abril), quando afirmou que "a EMBRAPA nasceu para inovar, criar e transmitir conhecimentos".
Ocorre, porém, que a EMBRAPA não "USA as empresas" como colocou o ilustre Dr. Delfim. Diferentemente, ela TEM SIDO USADA pelas multinacionais.
Salientamos que o atual modelo (empresa pública) já teve a sua utilidade exaurida. Mais recentemente, e principalmente nos últimos anos, a EMBRAPA tem sido um lamentável palco de entreguismo do patrimônio público revalado nas injustas interferências e interesses exclusivos internos e "externacionais".
Outrosim, também não há "ruído político", mas tão apenas o descaso pela coisa pública por parte de um grupo organizado que compra os grotescos serviços jornalísticos do ignóbil Celso Ming (Estado de São Paulo), além dos politiqueiros de plantão.

MAPEANDO A PRIVATARIA

Quando se diz que não haverá a PRIVATIZAÇÃO da EMBRAPA; saibam: estão MENTINDO! O “ardil” da mentira é dizer que ao abrir o capital não haverá privatização porque o governo permanecerá com a maioria das ações. SÍNICOS!
Quando se vende ações, na verdade parte do capital da empresa está sendo transferida para novo dono que terá assento na mesa de decisões. Não é isso uma privatização? Ainda, passados alguns anos, o restante do controle acionário é, finalmente, vendido! A privataria segue ao PL 222/2008, do Senador Delcídio Amaral (PT-MT), ao PL 5575/2009, do Deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), ao PL 268/2007 da Senadora Kátia (PSD-TO) Abreu, adotado pelo Deputado Eduardo Sciarra (DEM-PR) que buscam apoio na opinião pública através do Valor Econômico, do Estadão e Blog do petista José Dirceu.