quinta-feira, 12 de abril de 2012

POR TRÁS DOS BASTIDORES

O Dr. Delfim Neto colocou muito bem no seu artigo na Folha de São Paulo (11 de abril), quando afirmou que "a EMBRAPA nasceu para inovar, criar e transmitir conhecimentos".
Ocorre, porém, que a EMBRAPA não "USA as empresas" como colocou o ilustre Dr. Delfim. Diferentemente, ela TEM SIDO USADA pelas multinacionais.
Salientamos que o atual modelo (empresa pública) já teve a sua utilidade exaurida. Mais recentemente, e principalmente nos últimos anos, a EMBRAPA tem sido um lamentável palco de entreguismo do patrimônio público revalado nas injustas interferências e interesses exclusivos internos e "externacionais".
Outrosim, também não há "ruído político", mas tão apenas o descaso pela coisa pública por parte de um grupo organizado que compra os grotescos serviços jornalísticos do ignóbil Celso Ming (Estado de São Paulo), além dos politiqueiros de plantão.

11 comentários:

  1. REUNIÃO DO SINPAF EM BRASÍLIA, DIA 12 DE ABRIL/2012, NO HOTEL NACIONAL, COM MAIS DE 100 REPRESENTANTES DAS SEÇÕES SINDICAIS.

    O projeto Embrapa S/A, do senador Delcídio Amaral - PT/MS, está bombando no Congresso Nacional com apoio de vários outros PTralhas que aderiram a essa injúria. Esperava-se que nessa dispendiosa reunião o SINPAF apresentasse uma proposta de mudança, uma vez que esse modelo atual de empresa pública - que foi muito bom para as décadas de 70 e 80 - já se exauriu há muito tempo. Mas nada aconteceu. Enquanto isso, os empregados correm o risco de uma Medida Provisória na calada da noite que venha mudar irremediavelmente o destino de uma sagrada Instituição que se fêz respeitar pela sua história.

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  2. O projeto Autarquia Especial morreu? Ninguém fala mais nada!
    Quando vai ser apresentado à Presidência da República?

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    1. Esse projeto não morreu porque é irreversível. A sua apresentação à Presidência da República ocorrerá quando o conjunto dos empregados da Embrapa sairem da toca com grandeza moral suficiente para lutar por ele.

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    2. Se não morreu, então por que ninguém fala mais nada sobre ele? Nem mesmo no blog que trata especificamente do tema? O que tem sido feito para o projeto vingar?

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  3. EMBRAPA 100% PÚBLICA

    Bravo SINPAF ! Voltei a me orgulhar do meu sindicato.
    O SINPAF deu prova da sua lealdade ao seu compromisso público assumido em novembro de 2011, na assembléia histórica ocorrida na séde, ao defender o projeto Autarquia Especial.

    É gratificante constatar que o sindicato não se vendeu à diretoria da Embrapa como a maioria desconfiava. Com essa postura está provado que já não não existe peleguismo.

    Esse slogan que está afixado em muitos veículos de embrapianos Brasil afora é a comprovação da virada, DA CONSCIENTIZAÇÃO.

    Atualmente a Embrapa é empresa pública de direito privado, mas será Autarquia Especial de direito público, portanto, 100% pública como defende o nosso bravo sindicato.

    GRANDE SINPAF !

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    1. Não se iluda. Esse 100% pública nada tem a ver com Autarquia Especial. Apenas se refere a não ser transformada em economia mista. Permanecer como empresa 100% pública.

      Ao que parece esse projeto de autarquia especial morreu... infelizmente.

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  4. Também acho que o assunto morreu.
    Ninguém fala mais nisso.
    Já o sindicato é uma piada. Claro, as sessões são formadas pelo pessoal mais incapaz possível.
    A elite pensante não se envolve com o sindicato - que passa a ser ferramenta de manobra dos mais diversos tipos de interesses momentâneos.

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  5. A reportagem do link abaixo é uma vergonha. Fica ainda pior perceber o quão obtuso é o pesquisador citado. É de dar pena a notória subserviência.

    http://www.nature.com/news/monsanto-may-lose-gm-soya-royalties-throughout-brazil-1.10837

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    1. Você se refere à reportagem do link abaixo, mas não diz que está escrito em inglês. Eu e a maioria não sabemos p. nenhuma desse idioma, você poderia traduzir e hospedar novamente?

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    2. No resumo é o seguinte:

      Trata-se de questão relativa a Soja na Região-Sul.
      A Monsanto foi condenada judicialmente à devolver royalties (uma grande verba) cobrados indevidamente no Brasil.
      O pesquisador acha que a decisão judicial vai fazer com que a Monsanto retire (ou reduza) boa parte do recurso que aplica na pesquisa com grande impacto negativo.
      Talvez o pesquisador ache que o Brasil deveria abrir mão da sua soberania jurisdicional, mesmo em face de coisa irregular por parte da multinacional. Sinceramente...

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  6. Prezados,

    Boa noite! Bem, conforme o novo estatuto da Embrapa mais especificamente em seu anexo no artigo 26 que diz: "O regime jurídico do pessoal da Embrapa será o da Consolidação das Leis do Trabalho e respectiva legislação complementar." Visto que o mesmo é o Decreto Executivo de nº 7766 de 25/06/2012 emanado do Chefe do Poder Executivo no uso de suas atribuições que lhe confere o art. 84, caput, incisos IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 5o da Lei no 5.851, de 7 de dezembro de 1972, pergunto:

    - Por que o regime de pessoal ao invés do celetista não foi o estatutário? O que faltou? Mobilização política? O estudo aqui apresentado não chegou às mãos de quem deveria em tempo hábil?

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